girassol
Ultimamente, faltam-me as palavras e a inspiração para escrever em português. De qualquer maneira, descobri que não consigo expressar-me 100% à vontade numa língua estrangeira. Provavelmente vou desistir. Mas posso mostrar-vos fotos, esta é uma linguagem universal…
Que decadência…
cherries necklace
Só faltava mostrar-vos o colar das cerejas… A rapariga que encomendou o colar não se dá muito bem com a organza, é por isso que utilizei uma fita diferente da organza. Acho que não fica mal…
As cerejas são de madeira (tal com as dos brincos) e têm o mesmo tamanho.
E, sobretudo, são feitas com COR E AMOR 🙂
green arabesque
Há pouco tempo, foi-me oferecida a oportunidade de “desenterrar” uma das minhas peças mais antiga e não só: tive que arranjar “companhia” para essa peça (um pendente).
O conjunto viajou hoje para Bucareste, junto com outras peças novas, que tenho feito ultimamente. Na próxima semana vão-se juntar ao stock existente em Bucareste.
PS: já comprei arame fino, como o da foto acima, mas com banho de prata. I can’t wait to use it!!! 🙂
green celtic
Respondendo às perguntas duma blogger, fã da Irlanda, lembrei-me de vos mostrar um anel antigo, mas numa variante nova.
É o Celtic, mas a verdade é que, em verde, tem mais a ver com a Irlanda do que o roxo, portanto foi uma ideia boa fazê-lo.
Se fosse um pouco mais aberta, esta cor podia ter lembrado ainda mais do Shamrock tão querido aos Irlandeses.
Quase me esqueci da minha promessa de pôr aqui mais fotos e mais histórias sobre a Irlanda e os sítios que lá visitei no ano passado. Mas agora lembrei-me e, em breve, tentarei cumprir o prometido.
brincadeira e pulseira
Vejam o que fiz, quase a brincar: uma pulseira cheia de “cristais” (de plástico), fitinhas si arames. Uma ex-colega de liceu pediu-me uma coisa parecida e deixou-me a mim decidir como ia ser. Primeiro pensei fazer uma pulseira provisória, só porque nunca tinha feito e achava um bocado exagerado aquilo que estava a fazer. Depois, ela gostou do resultado, achou original e engraçado, portando o provisório ficou… definitivo.
jardins de chumbo
Ontem entrei num jardim cinzento.
Até ontem, costumava passear fascinada num jardim verde-brilhante, abria caminho por entre folhas de palmeira e arbustos lindamente florescidos. Perdia-me, agradavelmente, entre os caminhos e guiava-me as roseiras, petúnias, margaridas e cravos.
Nada estragava o silêncio e o perfume daquele jardim verde-brilhante, lá pensava estar em segurança. Estava a sentir que me tornava cor-de-rosa e cor de laranja, igual às flores.
Mas chegou uma ventania estranha, tão estranha, que o céu escureceu e os pássaros caíam do alto do céu, fulminados de pasmo. Corri a toda a força, mas a tempestade apanhou-me e levou-me para um outro jardim, onde tudo era verde escuro e cinzento. Lá, deixou-me cair. E lá fiquei…
Agora estou a tentar, esforçadamente, escapar daquele jardim cinzento…
esmeralda
Há tanto tempo estava à espera duma oportunidade para usar este nome tão lindo! ESMERALDA!
Desta vez, dei este nome às minhas “crianças”, cujas fotos podem ver abaixo. Nome de pedra e nome de mulher. Claro que as pedras das minhas peças de bijutaria não são esmeraldas, mas sim plástico (acrílico?) colorido de maneira agradável. Nem desta vez resisti à tentação e “imortalizei” as “pedras” em arame, para ter a certeza de que serão admiradas 🙂
Depois de tirar fotos às peças, ainda lhes dei um toque para as acabar como deve ser. É que estava tão impaciente para lhes tirar fotos…
Infelizmente para as senhoras e meninas com dedos muito pequenos, estes anéis só existem em tamanho grande. Desculpem…
O importante é que continuo a sentir um prazer imenso em inventar formas novas e em brincar com o arame, e os pendentes oferecem-me mais liberdade para criar, comparando com os anéis. Estou impaciente de vos mostrar mais!
in the mood for green
Pela primeira vez acho difícil de transcrever para português aquilo que escrevi no blogue romeno 😦 É uma daquelas situações em que se faz referência a algo que para um estrangeiro não diz nada. Mas não faz mal, posso mostrar-vos as minhas peças verdes na mesma 🙂
Hoje trabalhei à vontade naquilo que me apeteceu: nada e ninguém me interrompeu, nenhuma preocupação pairou sobre a minha cabeça (excepto o pólen que me estraga os dias e as noites, pois sou alérgica 😦 )
Como hoje tive uma apetência estranha para o verde, lembrei-me duma canção rock romena que se chama Fata Verde – Moça Verde ou Rapariga Verde (soa tão estranho em português!) e que pertence a uma banda que eu adoro (Phoenix; e não, não é o palavrão português, é mesmo o nome da ave mitológica que renasce das próprias cinzas).
Eis a canção de que, se tiverem a coragem de a ouvir, não vão perceber nada 🙂 O meu marido português assistiu a um concerto ao vivo desta banda e gostou muito, portanto nada é impossível 🙂
variações sobre o mesmo tema
Há uns meses, quando comecei a fazer anéis, comecei a inventar também padrões para decorar as minhas peças, que ficassem além da inspiração da realidade imediata ou em coisas de que sempre gostei.
Naquela altura de começo, fiz este padrão que não consigo para já abandonar. É o que quero mostrar-vos hoje.
Quem viu a galeria foto dos anéis, deve ter reparado nele. É um dos primeiros anéis que alguma vez fiz.
Fiz mais alguns com o mesmo padrão, mas as fotos valem mais do que as palavras.
E assim, em azul:
PS: amanhã vou para Cascais, ser baby-sitter do filho duma amiga. Não se preocupem, o filho é grande, tem 12 anos, mas mesmo assim precisa de companhia. Vou tentar escrever amanhã à noite, mas não prometo. Temos conversa para pôr em dia 🙂